
Eu estou me dando conta de que eu não sou um nada
e que não penso em nada.
O mundo em que eu vivia era um sonho agora estou acordado.
Vendo como e feia a minha realidade, realidade essa que dói só de abrir os olhos,
olhos que choram ao saber que estou só.
Preso numa prisão sem muros. Vivo meu martírio,
vivo na esperança de um dia voltar a ser eu, simplesmente eu.
Apesar de ter a noção do meu sofrimento,
vivo momentos de intensa felicidade,
vivo como se fosse normal,
vivo como se nada acontecesse a minha volta.
Outrora vivo como se eu carregasse as dores do mundo,
toda tristeza e toda solidão.
As pessoas que me cercam se vão, as pessoas que amo me deixa.
O tempo passa e eu continuo parado neste carrossel de ilusões.
Onde estou quem sou às vezes acho que Claudia,
outras acho que sou João.
Mas eu, quem sou eu?
Ninguém sabe e nem se lembra o mundo não se lembra!
Estou sentindo como se eu chegasse ao extremo
ao limite do ser humano estou sem forças
sem estrutura para seguir em frente...
juvêncio.
Um comentário:
Nosssaa!!!! Se soubesse como estou vivenciando essa poesia!!
Muito boa......Muito eu.....
Perfeitaaa!!!!!!!!
Bjjossss!!!!!!!!!!!!!!!!
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