Um trago...
Há tempos
não escrevo
Não me vejo
Não me
acho.
E assim como
um trago
Vou acompanhando
O definhar
do mesmo
Em um suspiro
profundo.
Ouço em
alto e bom som
O barulho
do seu corpo queimando
A cada
tragada e a cada olhar
O sabor
amargo que ele deixa na
Minha boca
E o cheiro
ruim, que mesmo sendo ruim
Não me
impede a acender o próximo cigarro
E assistir
de camarote o teu fim.
Como um espetáculo
que se repete
Sempre! Ali
na minha frente,
Debaixo do
meu nariz.
sheila juvêncio 04/12
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