quarta-feira, 17 de abril de 2013

um trago...

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um trago...
tempos não escrevo
Não me vejo
Não me acho.
E assim como um trago
Vou acompanhando
O definhar do mesmo
Em um suspiro profundo.
Ouço em alto e bom som
O barulho do seu corpo queimando
A cada tragada e a cada olhar
O sabor amargo que ele deixa na
Minha boca
E o cheiro ruim, que mesmo sendo ruim
Não me impede a acender o próximo cigarro
E assistir de camarote o teu fim.
Como um espetáculo que se repete
Sempre! Ali na minha frente,
Debaixo do meu nariz.
 
sheila juvêncio 04/12

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