terça-feira, 5 de abril de 2011





Queria me dar o direito de enlouquecer. Correr, pirar, morrer e talvez até voltar.


Queria me dar o direito de morrer. Sentir – me vazia e não sempre cheia, mesmo que seja do puro nada.


Queria ter o direito de viver. Mas viver de verdade sem menos ou mais, apenas viver.


Queria ter o direito de gritar. Sem um se quer me tripudiar.


Queria te o direito de amar.


Apenas amar, apenas amar.




Um amor sem dor, sem medo e sem escolhas. Poderia amar um hoje e outro amanhã.


E amar e amar.


Hoje poderia ser seu homem e amanhã ser sua mulher.


Ser seu doce e seu amargo. Sua rosa e seu cravo.


Um amor que ultrapasse a barreira do certo ou errado.


Que seja apenas amar e ser amada.

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